O comércio no Natal do ano passado foi beneficiado pelo aquecimento da economia, que contribuiu para a contratação de 125 mil trabalhadores temporários, número 8,5% maior, na comparação com 2008.
De acordo com pesquisa realizada pela Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário), estima-se que o percentual de efetivação das vagas temporárias seja de 25%, número que representa emprego efetivo para aproximadamente 31 mil brasileiros.
Segundo o presidente da Asserttem, Vander Morales, esses números refletem a retomada do crescimento do País. "O aumento nas contratações revela que o setor está em evolução e que tem se mostrado uma excelente solução para a formalização da mão-de-obra", afirmou Morales.
A diretora de Comunicação da entidade, Jismália Oliveira Alves, destaca que os candidatos que buscam o primeiro emprego representaram 28% das vagas preenchidas. "Isso mostra que o trabalho temporário é a grande porta para o mercado de trabalho", concluiu.
Setores
Os setores que mais contrataram foram o Varejo de Rua, Supermercados e Lojas de Departamentos. Veja na tabela abaixo o crescimento e a taxa de efetivação dos setores analisados:
Setor
|
Crescimento
|
Efetivação
|
1º emprego
|
Shoppings
|
8%
|
22%
|
25%
|
Supermercados e afins
|
8,5%
|
24%
|
25%
|
Lojas de Departamentos
|
8%
|
24%
|
27%
|
Verejo (Rua)
|
9,5%
|
30%
|
35%
|
Média
|
8,5%
|
25%
|
28%
|
Fonte: Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário
Regiões
Entre as cinco regiões do Brasil, a que mais empregou foi a Sudeste, com 55,42% das contratações.
O estado de São Paulo se destacou na região, com 58,37% de funcionários contratados.
Já a região que menos empregou foi a Norte, com 4,03% do total de contratações no País. Confira na tabela abaixo
Região/Estado
|
% Região
|
% Brasil
|
Trabalhadores
|
Sudeste
|
100%
|
55,42%
|
69.275
|
São Paulo
|
58,37%
|
32,35%
|
40.438
|
Minas Gerais
|
22,79%
|
12,63%
|
15.788
|
Rio de Janeiro
|
14,59%
|
8,08%
|
10.100
|
Espírito Santo
|
4,26%
|
2,36%
|
2.950
|
Sul
|
100%
|
20,24%
|
25.300
|
Paraná
|
36,92%
|
7,47%
|
9.338
|
Rio Grande do Sul
|
34,41%
|
6,97%
|
8.713
|
Santa Catarina
|
28,67%
|
5,8%
|
7.250
|
Nordeste
|
100%
|
12,33%
|
15.400
|
Bahia
|
29,96%
|
3,7%
|
4.625
|
Pernambuco
|
19,98%
|
2,46%
|
3.075
|
Ceará
|
16,64%
|
2,05%
|
2.563
|
Rio Grande do Norte
|
8,17%
|
1,01%
|
1.263
|
Maranhão
|
6,25%
|
0,77%
|
963
|
Alagoas
|
6,02%
|
0,74%
|
925
|
Paraíba
|
5,23%
|
0,64%
|
800
|
Sergipe
|
4,31%
|
0,53%
|
663
|
Piauí
|
3,44%
|
0,42%
|
525
|
Centro-Oeste
|
100%
|
7,97%
|
9.963
|
Goiás
|
40,02%
|
3,19%
|
3.998
|
Mato Grosso
|
23,59%
|
1,88%
|
2.350
|
Distrito Federal
|
19,11%
|
1,52%
|
1.900
|
Mato Grosso do Sul
|
17,27%
|
1,38%
|
1.725
|
Norte
|
100%
|
4,03%
|
5.038
|
Pará
|
41,93%
|
1,69%
|
2.113
|
Amazonas
|
27,82%
|
1,12%
|
1.400
|