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A Galeria de Artes do SESC abre as suas portas para a exposição “Aço e Sol” do artista plástico Fábio Vidotti. O público pode conferir a mostra de 12 de agosto até o dia 3 de setembro, de segunda a sexta, no horário das 8h às 17h30.
A Exposição “Aço e Sol” é formada por quinze peças de metal polido, retorcido e texturizado, em que estão representadas armas de guerra, homens, mulheres e crianças guerreiras. Além de três painéis com sucatas de computador, simbolizando a destruição das grandes guerras, e uma peça em homenagem aos meios de comunicação. Segundo o artista o título “Aço e Sol” unifica duas coisas. “O aço, esse metal poderoso, que na minha opinião é uma matéria muito forte, pois já derramou muito sangue nas guerras, e ao mesmo tempo levou o homem ao espaço, e Sol, que significa luzes, as luzes do conhecimento, da habilidade, da inteligência do homem. A ideia é essa.”, explicou.
A mostra tem um lado educativo, e busca mostrar a evolução do homem através da descoberta do aço, bem como a revolução histórica causada pela descoberta desse metal. Mas a exposição não fica presa apenas à história passada dos primórdios da evolução humana, ela é uma homenagem aos “guerreiros dos tempos modernos”, artistas, políticos e operários brasileiros, que de forma civilizada e intelectualizada travam batalhas diárias para sobreviver.
Artista
Fábio Vidotti nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, é descendente de italianos, mas há 25 anos mora em São Luís, onde vem desenvolvendo, a cada dia, seu trabalho. É casado e pai de três filhos. É um artista inquieto e incansável que expressa todo o seu sentimento nas tintas, telas e esculturas, buscando sempre um modo inovador de transmitir sua mensagem.
Apesar dos quarenta anos nos caminhos da arte, Fábio Vidotti considera-se um aprendiz sedento por aprender sempre mais. Um artista que busca novos conhecimentos artísticos para incorporar em seus trabalhos. Vidotti é um operário da arte que sempre está em atividade, e ao longo de sua carreira já produziu em torno de 60 exposições, variando entre pinturas e esculturas. Somente este ano, já é a quinta vez que ele expõe seus trabalhos.
A entrada no mundo artístico deu-se cedo num grupo de amigos, “o meu início foi assim, aos quatorze anos de idade riscando com giz de cera em caixa de feira, pintando, pintando e pintando”, comentou o artista. Vidotti começou a construir esculturas em metal aqui em São Luís, há 15 anos, antes expressava seus sentimentos somente através da pintura. Sua formação é totalmente autodidata, e complementada com a convivência com outros artistas, “na universidade você aprende muita coisa, é lógico, mas muita coisa dos ateliês você não aprende na universidade. A minha formação é da vida. Eu sou um autodidata, então eu procuro ver, pesquisar as coisas, olhar os livros. Deixo que a minha intuição artística guie as coisas”.
