BiblioSESC vai atender 16 comunidades em 2012

13/03/2012 às 00:00 por Viviane Franco

O hábito de ler deve ser estimulado desde a infância, entretanto, o prazer pela leitura pode ser adquirido em qualquer etapa da vida. É nessa perspectiva que o BiblioSESC, inicia a turnê 2012 com o reforço de mais uma biblioteca volante e ampliação do projeto para mais 10 comunidades de São Luís. Na tarde desta segunda-feira, 12, novos parceiros participaram de reunião com coordenadores do projeto para assinatura do convênio.

Dez novas parceiras foram fechadas este ano com a chegada de mais um caminhão enviado pelo Departamento Nacional. “O BiblioSESC 2 é resultado do sucesso do projeto no nosso estado”, destacou Gizelly Almeida, coordenadora do projeto em São Luís.
 
No ano passado, 34 mil pessoas em 6 comunidades tiveram acesso a leitura por meio das visitas semanais do BiblioSESC. O projeto que existe desde 2008, tem como objetivo oportunizar a leitura acessível em locais em que há ausência de bibliotecas ou salas de leituras. “O projeto surte efeito primeiramente com crianças, que vão pela curiosidade e depois passam a ler com freqüência e comentam com entusiasmo o que leem”, contou Gizelly.
 
Em 2012, o projeto firma parceria com escolas municipais e estaduais de ensino fundamental e médio, entretanto as bibliotecas volantes são abertas a comunidade e não somente aos alunos dessas escolas. Os parceiros comunitários são responsáveis pela segurança, disponibilização de banheiro, local para estacionamento do caminhão, ponto de energia e divulgação do projeto na comunidade.
 
Com o novo calendário do BiblioSESC, as bibliotecas volantes atendem 8 comunidades, sendo quatro em cada semana, retornando a cada 15 dias. Entre as novas parceiras estão os bairros da Maioba/Paço do Lumiar, Novo Cohatrac, Mocagituba, Vila Esperança, Cohab/Anil e Estada da Mata. “Buscamos a cada ano levar o projeto a novas comunidades, com exceção do São Raimundo que o caminhão atende desde o início do projeto, pois todos os anos eles solicitam, inclusive no ano passado fizeram abaixo-assinado pedindo. Prova da mudança no hábito daquela comunidade”, disse Gizelly.
 

Texto e fotos: Lideney Ribeiro