Paralimpíadas Sesc realiza partida de demonstração do basquete em cadeira de rodas

06/11/2017 às 20:44 por Amanda Machado

Incentivando a prática esportiva em todas as faixas etárias, o Sesc também oportuniza a inclusão de pessoas com necessidades especiais em turmas sistemáticas de diferentes modalidades como capoeira e street dance, assim como em projetos como as Paralimpíadas Sesc.  Nesta edição, além da competição no futebol de 5, para pessoas com deficiência  visual,  a instituição também realiza uma partida de demonstração do basquete em cadeira de rodas nesta terça-feira, dia 07 de novembro, às 15 horas, no Departamento de Educação Física da UFMA.

Modalidade praticada por pessoas com deficiência físico-motora, cada equipe conta com cinco jogadores em quadra. Utilizando cadeiras de rodas adaptadas e padronizadas pelas regras da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF), os jogadores devem arremessar, quicar ou passar a bola a cada dois toques dados na cadeira. A partida é composta por quatro quartos de dez minutos.

Os atletas que praticam esse esporte recebem uma classificação por números de acordo com o grau de comprometimento físico-motor, de 1 a 4,5. Para facilitar esse processo e garantir a participação de atletas que apresentam qualidades de mais de uma classe, também existem as classes intermediárias: 1,5; 2,5 e 3,5. O número máximo de pontuação da equipe não pode ultrapassar 14.

Praticado inicialmente por ex-soldados norte-americanos que haviam saído feridos da 2ª Guerra Mundial, o basquete em cadeira de rodas fez parte de todas as edições já realizadas dos Jogos Paraolímpicos. As mulheres passaram a disputar a modalidade em 1968, nos Jogos de Tel Aviv.

No Brasil, o basquete em cadeira de rodas também tem forte presença na história do movimento paraolímpico, sendo a primeira modalidade praticada aqui, a partir de 1958, introduzida por Sérgio Del Grande e Robson Sampaio. Depois de ficar de fora das Paraolimpíadas por 16 anos, a seleção brasileira voltou à disputa ao conquistar a vaga para Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata. Apesar da popularidade no país, o Brasil ainda não conquistou medalhas na modalidade em Jogos Paraolímpicos.

As atividades físico-esportivas do Sesc permitem a inclusão social, integração familiar e incentivam a adoção de hábitos saudáveis, privilegiando sempre a cidadania. Com uma programação diversificada, o Sesc tem valorizado o  bem estar do corpo, da mente e desenvolvido a autonomia dos maranhenses ao longo de 70 anos de atuação no estado.