A exposição “Waçá-wará” (AP) retrata a produção da arte indígena contemporânea por meio de pinturas em tela, desenhos, cuias e gravuras de autoria de mestres e artistas indígenas da região do Oiapoque. O trabalho inicia oficialmente o circuito 2023 do projeto Sesc Amazônia das Artes no Maranhão. A mostra é aberta ao público e está em cartaz na Sala Sesc de Exposições a partir desta quinta (4) até 2 de junho, das 9h às 12h e das 14h às 17h, de segunda a sexta.
A exposição traz ao público a produção da arte indígena dos últimos dois anos nas terras indígenas do Oiapoque. O coletivo tem como objetivo o fortalecimento cultural, a visibilidade da arte indígena e a transmissão de conhecimento, unindo os quatro povos indígenas da região.



A exposição apresenta pinturas em tela, desenhos, cuias e gravuras de autoria de mestres e artistas indígenas fundamentais para a história da arte indígena do país como Milton Nunes, Keyla Palikur, Yermollay Karipuna e Manulí. O ponto de intersecção dos temas desenvolvidos na exposição é a figura do/da artista indígena que traz, de forma única, expressões contemporâneas dos conhecimentos e práticas tradicionais de cada povo indígena do Oiapoque.
O coletivo Waçá-wará iniciou sua formação a partir do Festival Corpus Urbis em 2017, na Terra Indígena Uaçá, que contou com a participação de 47 artistas de diferentes regiões do país. Atualmente, o grupo busca uma maior representatividade em seu território e a nível nacional, além de defender o patrimônio material e imaterial dos povos indígenas do Oiapoque.