Diversidade cultural e religiosidades no contexto afro-maranhense é o tema do I Fórum Regional Sesc de Juventudes do LABmais. O Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes (LABmais) é um projeto do Departamento Nacional do Sesc em construção colaborativa com os Polos de Inovação Social e Departamentos Regionais do Brasil. O evento é gratuito e acontece nesta sexta, dia 1º de setembro, das 14h às 18h, no Teatro Napoleão Ewerton. No Sesc Deodoro haverá transporte gratuito para o teatro.
Na programação, exibição do filme “João de Una tem um Boi” produzido pelos alunos do LABmais e diálogo com os realizadores, mesa de debate com Bya Orilewa (MA) e Joseph Joã (MA) e a atração cultural “Tambores que falam apresentam: IFARADÁ”.
A questão tema e a programação foi pensada e articulada com as juventudes dos Laboratórios dos estados em que o projeto é desenvolvido, tomando como base o que preconiza o Estatuto da Juventude que completa seus 10 anos em 2023 e com a Agenda 2030 da ONU, utilizando de metodologias participativas nas tomadas de decisões.
Anny Beatriz Santos, popularmente conhecida como “Bya Orilewa”, é pedagoga, capoeirista, dançarina popular, percussionista, artista visual, mulher de axé e empreendedora. Pai Joã é um jovem de liderança afro-religiosa, desenvolvendo atividades culturais e religiosas no Itapera do Maracanã.
LABmais
O LABmais é uma plataforma educativa e ao mesmo tempo um laboratório artístico com foco no trabalho com juventudes, protagonistas da produção e difusão dos conteúdos que se desdobram nas ações realizadas no âmbito do projeto, que tem a mídia, arte e tecnologia como elementos determinantes para garantir aos jovens uma posição equânime de inserção no mercado de trabalho.
Utilizando de práticas de experimentação, criação, comunicação e socialização para possibilitar o desenvolvimento humano das juventudes participantes, em sistemático diálogo com as realidades dos territórios em que o projeto acontece e com as questões trazidas por esse segmento, o LABmais no Maranhão produziu neste ano um curta artístico-cultural, sintonizados com tecnologias de interação midiática comuns a essa geração.
Para o ano de 2023, a discussão é sobre diversidade cultural e religiosidade no contexto maranhense, na compreensão de nossas origens africanas à luz das vivências e experiências dos debatedores, a fim de que, o respeito e a alteridade possam ser caminhos e possibilidades de um mundo melhor.
