Divulgar novos autores, incentivar a leitura e valorizar as obras são alguns dos objetivos do circuito nacional Arte da Palavra, realizado pelo Sesc. No Maranhão, a programação acontece de 09 a 27 de setembro em São Luís, Caxias e Itapecuru-Mirim. Na agenda, apresentações “É papo de poesia” com Sabrina Azevedo/RJ e Mnemosine: Porque Memória é Feminina!”com Paula Yemanjá/CE e o Circuito de Criação Literária – “Oficina Mulheres que dão medo” com Lélia Almeida/RS.
“É papo de poesia” com Sabrina Azevedo/RJ abre a agenda do projeto nesta segunda-feira (9), com apresentações no Centro Educa Mais Profª Margarida Pires Leal (14h) e no Auditório do Sesc Deodoro para alunos do CE Liceu Maranhense.
Sabrina Azevedo propõe é uma apresentação poética dinâmica, reflexiva, sensível e bem-humorada, com o objetivo de espalhar a poesia no território brasileiro, mostrando a importância e o impacto social positivo que a literatura provoca na realidade de jovens de todo país, assim como foi com ela.
Através de uma performance poética emocionante, com referências das favelas cariocas e de poetas de cada estado em que Sabrina for atuar, mostrando que em todo Brasil existe poesia. Ela vai sensibilizar, levar informação, inspirar o público com a potência da nova geração literária, até então invisibilizada, e incentivar o surgimento de novos poetas e escritores.
Nascida no Rio de Janeiro, Sabrina Avezedo é poeta, atriz, escritora, dramaturga, comediante e produtora cultural. Bicampeã do Slam RJ por dois anos consecutivos, 2017 e 2018, representou o Rio de Janeiro no Slam BR (Campeonato Brasileiro de Poesia Falada) realizado em São Paulo. Em 2019, venceu o Torneio Nacional Singulares de Poesia.
Mnemosine
Mnemosine é um espetáculo de narração oral para jovens e adultos. A narradora convida a plateia a participar de uma brincadeira: trata-se de um jogo da memória. As cartas são postas sobre a mesa e as pessoas são estimuladas a encontrar os pares. A cada acerto é narrado a “história” da personagem presente na carta. A performance articula Memória, Oralidade e História.
Paula Yemanjá é produtora, atriz, contadora de histórias, agente de leitura e educadora. Graduada em Letras pela Universidade Estadual do Ceará. É integrante do Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis e membro da Rede de Contadores de Histórias do Ceará. Atua como contadora de história há mais 20 anos.
Oficina Mulheres que dão medo”
Na autoria feminina, as mulheres que dão medo na literatura são consideradas aquelas que produzem literatura fantástica nos mais diversos gêneros literários. Os nomes que são atribuídos a estas autoras são vários e esta discussão também faz parte das conversas teóricas propostas na oficina.
O oferecimento desta oficina quer atualizar nomes e pontos de vista teóricos da Crítica Literária Feminista, aproveitando o momento em que várias destas autoras voltam a ser estudas, publicadas, traduzidas e revisitadas.
Gaúcha de Santa Maria, criada em Livramento, Lélia Almeida é escritora e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS. Foi professora universitária e editora, e consultora da UNESCO no Ministério da Educação e no Ministério da Justiça. Criou e coordenou o projeto Mulheres da Paz no Ministério da Justiça.
ARTE DA PALAVRA
O Arte da Palavra – Rede Sesc de Leituras, projeto voltado para ações formativas e de fruição literária, tem o propósito de incentivar a leitura e a produção literária, e ocorre em todos os estados brasileiros. O projeto abrange diversos públicos e faixas etárias distintas, para valorizar obras e escritores brasileiros, as novas formas de produção literária e os discursos periféricos emergentes.